Alimentos que podem e não devem ser consumidos no tratamento do TDAH

🧠 Alimentos que Podem e Não Devem Ser Consumidos no Tratamento do TDAH

✍️ Por Ednalva Melo

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) afeta diretamente a saúde mental e tem apresentado um crescimento significativo, com estimativas de aumento em torno de 4,4%, principalmente entre adultos. Poucas pessoas sabem que a alimentação pode influenciar diretamente no agravamento dos sintomas do TDAH. O consumo de certos alimentos pode intensificar sinais como falta de concentração, inquietação e dificuldade em concluir tarefas.

Embora existam medicamentos disponíveis para o tratamento do TDAH, a adoção de uma dieta equilibrada é fortemente recomendada. Alimentos ricos em nutrientes essenciais podem contribuir significativamente para uma vida mais saudável e um tratamento mais eficaz.

A seguir, listamos alimentos recomendados para pessoas com TDAH:

✅ Alimentos indicados:

Grãos integrais

Frutas e legumes frescos

Proteínas com baixo teor de gordura (como soja, quinoa e feijão)

Alimentos ricos em ácidos graxos essenciais (como peixes, nozes e sementes)

Esses alimentos auxiliam no bom funcionamento do cérebro, melhorando o foco e o equilíbrio emocional, especialmente em crianças.

🚫 Alimentos que devem ser evitados:

Carboidratos simples em excesso

Pães e cereais refinados

Açúcar e doces

Arroz branco, macarrão comum e batatas

Salgadinhos, refrigerantes, bebidas energéticas e frituras

Esses itens podem agravar os sintomas, gerando picos de energia seguidos de fadiga e instabilidade emocional.

👉 Recomendações:

Para um tratamento mais eficaz, com redução no consumo de carboidratos simples e alimentos industrializados, é fundamental buscar orientação médica ou nutricional. Um profissional poderá elaborar um plano alimentar que contribua, de forma natural, com o tratamento do TDAH, respeitando as necessidades de cada paciente.

📝 Nota de Esclarecimento sobre a Coluna

Todo o conteúdo desta coluna foi elaborado a partir de pesquisas de campo e experiências pessoais da autora, enquanto professora do ensino fundamental, tutora universitária e orientadora de trabalhos acadêmicos (TCC, relatórios, monografias) em cursos de Pedagogia. Parte do conhecimento aqui apresentado encontra-se registrado em arquivos de estudos e especializações.

A colunista também realizou estudos sobre o Transtorno da Bulimia durante estágios no CAIC, em Itabuna (Bahia), como parte do curso de Psicanálise Clínica pela FATEC. Atualmente, dedica-se a pesquisas de campo sobre o TDAH.

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