Musicaterapia para pessoas com TEA
🎶 A Musicoterapia para Pessoas com TEA
(Colunista: Ednalva Melo)
A música sempre esteve presente na vida humana, sendo utilizada desde a antiguidade como forma de expressão, cura e integração social. No Brasil, a musicoterapia ganhou força a partir da década de 1970, consolidando-se como uma prática reconhecida dentro da saúde e da educação. Trata-se de uma abordagem multidisciplinar, que vai além do campo musical e envolve áreas como psicologia, pedagogia, filosofia e ciências biológicas.
Quando falamos em Transtorno do Espectro Autista (TEA), a musicoterapia mostra-se um recurso especialmente eficaz. Isso porque a música possui a capacidade única de estimular a comunicação, favorecer a interação social, trabalhar a coordenação motora e contribuir para a regulação emocional.
🎼 Como a musicoterapia atua no TEA?
Durante as sessões, o profissional utiliza cantos, ritmos, instrumentos musicais e até a improvisação como ferramentas terapêuticas. As atividades são sempre adaptadas às necessidades individuais de cada pessoa, respeitando seu ritmo, suas preferências musicais e suas potencialidades.
Os benefÃcios podem ser observados em diferentes áreas:
Comunicação: facilita a expressão verbal e não verbal;
Socialização: incentiva a interação com o outro por meio de músicas em grupo;
Cognição e atenção: melhora o foco, a memória e a concentração;
Aspectos emocionais: auxilia no controle da ansiedade e na diminuição de comportamentos repetitivos;
Motricidade: estimula a coordenação e o desenvolvimento psicomotor.
🎵 O papel do musicoterapeuta
É fundamental que a musicoterapia seja conduzida por um profissional qualificado, capaz de elaborar um plano terapêutico personalizado para cada criança, jovem ou adulto com TEA. O objetivo vai muito além do prazer musical: busca-se criar um ambiente seguro e acolhedor, no qual a pessoa possa se expressar livremente, interagir com os outros e desenvolver suas habilidades sociais, comunicativas e cognitivas.
✨ Música como ponte de inclusão
A música tem um poder que ultrapassa palavras. Para pessoas com autismo, ela pode ser uma ponte para a autonomia e para a inclusão social, ajudando-as a se conectarem com o mundo de maneira mais significativa.
Assim, a musicoterapia não é apenas um tratamento: é uma experiência transformadora, que promove qualidade de vida, autoestima e novas possibilidades de expressão.
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Agosto,19 de 2025
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